Para
muitos, ou a sua totalidade, a relação entre estes três torna-se inexistente;
mas uma vez que relacionamos a Química, tudo faz sentido, tudo é explicado.
A
ligação existente entre eles é denominada Bioluminescência ou
Quimiluminescência, um processo em que à excitação do analito/organismo por
meio de uma reação química, com emissão de luz posteriormente. Mas como esta
luz emitida praticamente não dissipa calor, ela é frequentemente chamada de LUZ
FRIA.
O pesquisador Osama Shimomura,
conseguiu isolar pela primeira vez em 1960, uma proteína que emitia uma intensa
fluorescência verde quando irradiada por uma luz azul, a partir de águas-vivas
bioluminescentes coletadas na costa oeste dos Estados Unidos.
Mas aí você, meu caro leitor, poderia
me questionar: Onde esta a Química nisso, e como ela explica a relação descrita
acima? Então irei te responder imediatamente.
A proteína fluorescente verde, ou como
ela é chamada GFP (Green Fluorescent Protein), revolucionou as áreas médicas e
biólogas, quando permitiu marcar células cancerígenas, auxiliando na seleção de
novas drogas e agentes terapêuticos; além de marcar vírus, bactérias e fungos
patológicos, rastreando infecções e auxiliando no desenvolvimento de novas
terapias, dentre outras técnicas. Nenhuma outra técnica utilizada conseguia
tais processos biológicos e patológicos em tempo real e com tanta
sensibilidade.
E esta descoberta, fez com que o Shimomura conquistasse o Prêmio Nobel de Química em 2008, devido a revolução médica/biológica alcançada.
E esta descoberta, fez com que o Shimomura conquistasse o Prêmio Nobel de Química em 2008, devido a revolução médica/biológica alcançada.
As
reações subsequentes, são as etapas da fluorescência gerada pela GFP:
·
Luciferina + O2+
Luciferase → [Luciferase-oxiluciferina]* + CO2
·
[GFP]*
→ GFP + Luz verde
Já nos vaga-lumes, a reação envolvida
no processo é bem mais complexa, mas o processo é o mesmo, onde completada um
ciclo, há emissão de luz. Luz esta tão bela que encanta desde crianças a
adultos, e nós nos perguntávamos como acontecia. Então está aí a resposta.
E por fim, o mesmo acontece com os bastões que utilizamos em nossas festas. Um objeto aparentemente simples, mas para emitir a sua luz tão característica,há uma série de reações químicas bem complexas, em um pequeno tubo.
Por: Adriana Gonçalves de Sousa